sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um sonho inacabado

Dascha Sanguinette pode haver muita gente aí a querer ser reconhecida pelo mundo, ser famosa, ter uma grande casa e milhares milhares de fãs e muitas outras coisas, mas nós irmã, nós não, nos só queremos fazer o que gostamos, o que nos completa, onde realmente nos sentimos preenchidas, como se fosse a nossa casa, um palco, uma plateia vazia, cheia, os nervos a correr pelas nossas veias, a típica frase que se diz sempre antes "break a leg" ou "muita merda" nos amamos e nos vivemos a peça, vivemos cada momento no palco como se fosse o último, e depois, depois quando a peça acaba e as cortinas se fecham ouvimos os aplausos, os gritos, a "multidão" a dizer de uma outra forma como gostou do nosso trabalho, como actores, actrizes. Mas depois aquele dia pelo qual estávamos ansiosas e adormecíamos a pensar nele passou e já não haverá nenhum outro igual, é óbvio que pode-se fazer a mesma peça mas é sempre diferente, há sempre aquele pormenor que não fizes-te, ou que estava mal e arranjaste-o, há sempre um movimento, um olhar, um passo diferente por isso irmã vive, vive comigo este momento magnifico que só nos as duas sabemos o que é, que só nós o queremos para o nosso futuro. Mas querer de verdade, temos isso no sangue e não vamos desperdiçar. Eu não quero saber se me dizem que seguir teatro tem pouca saída, NÃO QUERO. Eu quero tentar, lutar pelos meus sonhos e fazer de tudo para os alcançar, mesmo que custe, mesmo que às vezes doa ouvir algumas coisas eu sei que vou ser forte, porque quando realmente se gosta e se quer alguma coisa luta-se até ao fim, até já não termos forças. Se isso acontecer também sei que vou conseguir parar e enfrentar a realidade. Mas ao menos não vivo com a angústia de não tentar, de um dia estar a fazer um trabalho porque ganho mais, sem gosto e pensar “bem, se ao menos tivesse tentado o teatro poderia ter conseguido”, não, eu não quero viver com esse peso, eu sei muito bem o que quero, e nada nem ninguém nunca me vai fazer mudar de ideias. Sei que pensas como eu irmã, e juntas, por caminhos iguais ou diferentes, vamos conseguir concretizar tudo o que até agora não passam de sonhos. Eu acredito em mim, em ti, em NÓS <3

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meras palavras


Tenho saudades tuas, ou melhor, da pessoa que eras. És uma desilusão, é incrível como mudas-te tão rápido, como te tornas-te noutra pessoa, um oposto. Não te importavas com nada, isto é, aspecto físico. Eras muito normal por vezes normal de mais, o que em ti cativava as pessoas era a tua maneira de ser, a tua inocência, o teu sorriso natural que não vinha de nenhum esforço, as lágrimas que antes deitavas sem querer e que agora são planeadas, são artificiais e podes não ter reparado (porque eu também não o gosto de demonstrar) mas admirava-te muito por isso, por seres tão insignificante a coisas que não importam, por te preocupares comigo, por não me quereres perder, por lutares por mim, por NÓS, pela nossa amizade. Custa-me muito escrever para ti, é como se tivesse a escrever sem principio, sem uma finalidade, mesmo que te meta isto à frente já não te importa, é-te indiferente, porque afinal, tens mais “amigos”, e de tantos outros que falta te vou fazer eu? Nenhuma (dizes tu), porque vai haver um dia em que ficas sozinha, aí, nesse dia,vais sentir a falta de quem mais te quis bem, de quem mais se preocupou contigo, de quem mais te quis ajudar mas desistiu porque as forças esgotaram-se, porque ninguém luta por nada. Não vou lutar por uma coisa que não vale a pena, não vou perder o meu tempo com pessoas que não valem a pena, vou manter-me forte e vou tirar uma grande lição disto “Nunca penses que conheces alguém, porque isso muda sempre
Até um dia.