quarta-feira, 22 de junho de 2011

Meras palavras


Tenho saudades tuas, ou melhor, da pessoa que eras. És uma desilusão, é incrível como mudas-te tão rápido, como te tornas-te noutra pessoa, um oposto. Não te importavas com nada, isto é, aspecto físico. Eras muito normal por vezes normal de mais, o que em ti cativava as pessoas era a tua maneira de ser, a tua inocência, o teu sorriso natural que não vinha de nenhum esforço, as lágrimas que antes deitavas sem querer e que agora são planeadas, são artificiais e podes não ter reparado (porque eu também não o gosto de demonstrar) mas admirava-te muito por isso, por seres tão insignificante a coisas que não importam, por te preocupares comigo, por não me quereres perder, por lutares por mim, por NÓS, pela nossa amizade. Custa-me muito escrever para ti, é como se tivesse a escrever sem principio, sem uma finalidade, mesmo que te meta isto à frente já não te importa, é-te indiferente, porque afinal, tens mais “amigos”, e de tantos outros que falta te vou fazer eu? Nenhuma (dizes tu), porque vai haver um dia em que ficas sozinha, aí, nesse dia,vais sentir a falta de quem mais te quis bem, de quem mais se preocupou contigo, de quem mais te quis ajudar mas desistiu porque as forças esgotaram-se, porque ninguém luta por nada. Não vou lutar por uma coisa que não vale a pena, não vou perder o meu tempo com pessoas que não valem a pena, vou manter-me forte e vou tirar uma grande lição disto “Nunca penses que conheces alguém, porque isso muda sempre
Até um dia.

Sem comentários:

Enviar um comentário